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Foto do escritorThiago Rodrigues

Bolsonaro se mantém distante da disputa entre Nunes e Marçal e participa de um café no interior de Goiás após o incidente no debate.

Em meio ao atrito causado pela agressão a Duda Lima, marqueteiro de Ricardo Nunes (MDB), por um assessor de Pablo Marçal (PRTB), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) até o momento não se pronunciou sobre mais uma cena de violência na campanha eleitoral de São Paulo, desta vez envolvendo as equipes de dois candidatos que se dizem bolsonaristas. Bolsonaro cumpriu agenda no interior de Goiás na manhã desta terça-feira, sem fazer nenhuma referência ao ocorrido.

Em um vídeo publicado em suas redes sociais na manhã desta terça-feira, o ex-presidente da República aparece descontraído, enquanto toma café da manhã cercado por apoiadores no município de Alexânia, a 148,3 km da capital do estado.

As imagens mostram ele comendo pão de queijo e bebendo café com leite ao lado do Major Vitor Hugo, ex-deputado federal do PL e candidato a vereador de Goiânia. Nos comentários do post, apoiadores de Marçal o cobram por um posicionamento e se dizem decepcionados com o silêncio do ex-presidente.


Cobiçado como cabo eleitoral pelos dois candidatos, apesar de oficialmente apoiar apenas Nunes, Bolsonaro manteve-se afastado da discussão levantada após o debate da noite desta segunda-feira. Na ocasião, Nahuel Medina, integrante da equipe de Marçal, deu um soco em Duda Lima, marqueteiro de Nunes e também participante da campanha de Bolsonaro em 2022. A agressão ocorreu após o ex-coach ser expulso do programa por proferir ofensas ao atual prefeito em suas considerações finais.

Em uma live em seu Instagram depois do debate, Marçal também criticou Bolsonaro por apoiar Nunes desde o início do período eleitoral, dizendo que ele “virou as costas para o povo”. O candidato também mirou o governador Tarcísio de Freitas, o principal aliado da campanha de reeleição do prefeito.

— Bolsonaro, você podia tomar um jeito e não virar as costas para o povo. Você não poderia fazer isso com a gente. A gente defendeu você. E você, até de conversa com Datena estava nessa semana. Não faz sentido fazer um negócio desse — disse Marçal.

O PL, partido do ex-presidente, publicou uma nota nesta manhã lamentando a agressão e caracterizando o momento como um ato "covarde" e "absolutamente inaceitável". "Repudiamos veementemente qualquer forma de violência, especialmente em um ambiente democrático, onde o diálogo e o respeito devem prevalecer.



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